CORES DOS ELEMENTOS QUÍMICOS

De onde surgem as cores dos elementos?

A cor de um objeto está relacionada com os comprimentos de onda da luz que ele reflete. Isso é determinado pelo arranjo de elétrons nos átomos dessa substância que irá absorver e reemitir determinados comprimentos de onda.

As cores das amostras de alguns elementos podem variar conforme a pureza, cristalinidade da amostra, rugosidade da superfície, presença de alguma camada superficial (de óxidos, por exemplo), iluminação, etc.

Nos metais (e eles são maioria na Tabela), os elétrons de valência são compartilhados igualmente por todos os átomos em uma peça desse metal. Esses elétrons deslocalizados são capazes de se mover sobre toda a peça de metal e fornecer o brilho metálico.

Quando um fóton (partículas que compõem a luz) é absorvido por um elétron, ele é elevado a um nível de energia mais alto. Por ser o metal um condutor de eletricidade, essa luz absorvida, que afinal é uma onda eletromagnética, induz correntes elétricas alternadas na superfície do metal. Essas correntes reemitem imediatamente o fóton para fora do metal, proporcionando assim o forte reflexo de uma superfície de metal polida.

A eficiência desse processo pode variar entre os metais. Se a eficiência de absorção e reemissão for aproximadamente igual em todas os comprimentos de onda, as diferentes cores da luz branca serão refletidas igualmente bem, levando à cor “prateada” ou cinza das superfícies de vários elementos.

No cobre, a eficiência de reflexão é diferente e a refletividade reduzida na extremidade azul do espectro resulta em uma cor avermelhada. Considerações semelhantes explicam a cor amarela do ouro.

No caso das substâncias elementares moleculares (Br₂, I₂, S₈, P₄, por exemplo), a vibração das moléculas permite alguma absorção peculiar dos diferentes comprimentos de onda do espectro de luz visível e com isso produz a cor característica de alguns elementos

Fontes: