DENSIDADE

A densidade dos elementos aumenta no sentido do centro e da parte de baixo da tabela periódica.

Diante disso, o Ósmio (Os) é elemento químico com maior densidade.

A densidade e a distriuição dos elementos:

O Hidrogênio é o elemento químico compõe aproximadamente 90% dos átomos do cosmo, seguido do Hélio (He) com 3% e do Oxigênio (O) com 1% do total.

Se levarmos em conta o planeta como um todo, não apenas a crosta terrestre, o Ferro (Fe) (32,1%) será o elemento químico mais abundante, presente no núcleo da Terra. Depois teremos o Oxigênio (O) (30,1%), Silício (Si) (15,1%), Magnésio (Mg) (13,9%), Enxofre (S) (2,9%), Níquel (Ni) (1,8%), Cálcio (Ca) (1,5%) e Alumínio (Al) (1,4%).

Considerando-se apenas a crosta terrestre, os elementos químicos mais comuns são Oxigênio (O) (50%), Silício (Si) (26%), Alumínio (Al) (8%), Ferro (Fe) (5%), Cálcio (Ca) (4%), Sódio (Na) (3%), Potássio (K) (2%).

A densidade tem um importante papel na explicação da diferente distribuição dos elementos no planeta.

Em seus primeiros momentos de existência, há cerca de 4,5 bilhões de anos, a Terra era formada por materiais líquidos ou pastosos, e, devido à ação da gravidade, os materiais muito densos foram sendo atraídos para o interior do planeta enquanto que materiais menos densos foram trazidos para a superfície, em um processo conhecido como diferenciação planetária.

Como resultado, o núcleo é composto em grande parte por elementos mais densos como o Ferro (Fe) (80%), e de alguma quantidade de Níquel (Ni) e Cobre (Cu). Outros elementos, como o Chumbo (Pb) e o Urânio (U), são muito raros para serem considerados, ou tendem a se ligar a elementos mais leves, permanecendo então na crosta.

Pensa-se que a diferenciação dos corpos celestes deu-se devido à presença de oceanos de magma, que facilitaram o deslocamento dos elementos químicos de acordo com as suas características e afinidades num ambiente bastante fluido. Deste modo, os elementos mais densos, como os metais, afundaram para o centro dos corpos dando origem ao núcleo enquanto os menos densos mantiveram-se nas camadas mais superficiais provocando, mais tarde, o aparecimento da crosta do planeta.

Após a diferenciação em manto e núcleo, as correntes convectivas existentes no manto permitiram que se desse movimentação dos elementos provocando concentrações de material menos denso e que estes, posteriormente, ascendessem no oceano de magma. Quando a Terra começou a resfriar, o material silicatado cristalizou do oceano de magma formando a crosta.

Fontes: